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terça-feira, 4 de junho de 2013

Mobilização Passiva e ativa





Mobilização Passiva 

  Movimento dentro da amplitude de movimento livre, que é produzido inteiramente por uma força externa, não há contração muscular voluntária. A força externa pode vir da gravidade, de um aparelho, de outra pessoa ou de uma parte do corpo do próprio individuo. 

Indicações 
      Quando um paciente não se acha apto para mover ativamente um segmento ou segmentos do corpo, como, um comatoso, um paralítico ou alguém em repouso total no leito, ou quando há uma reação inflamatória e a amplitude de movimento ativa é dolorosa, a AM passiva controlada é usada para diminuir as complicações da imobilização de modo a: - manter a integridade da articulação ou tecido mole; - minimizar efeitos da formação de contraturas; - manter elasticidade mecânica do músculo; - promover circulação vascular; - manter liquido sinovial para nutrição das cartilagens e difusão de substâncias dentro da articulação; - diminuir ou inibir dor; - auxiliar o processo de cicatrização após uma lesão ou cirurgia; - ajudar a manter a consciência de movimento do paciente; - também é utilizado para determinar a elasticidade do músculo e outros tecidos moles, para determinar limitações de movimento e estabilidade articular. 

Mobilização ativa 
    Movimento dentro da AM livre, que é produzida por uma contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação. Pode ser do tipo isotônica, onde pode ocorrer a aproximação das fibras musculares(estão no sentido de um centro único)denominada de contração concêntrica, ou ocorrer o afastamento das fibras musculares denominada de contração excêntrica.Nas contrações isométricas ocorre a contração muscular, porém não há arco de movimento. 

Indicações 
   Quando o paciente está apto para contrair ativamente seus músculos e mover um segmento, e quando não existe contra-indicações, a AM ativa e utilizada para: - alcançar as mesmas metas da AM passiva com os benefícios adicionais de resultar em contração muscular; - manter elasticidade e contratilidade fisiológicas dos músculos participantes; - dar feedbach sensorial dos músculos em contração; - promover estímulos para integridade óssea e articular; - aumentar a circulação e evitar a formação de trombos; - desenvolver coordenação e habilidades motoras para atividades funcionais. 

Contra-Indicações para mobilização passiva e ativa 
   São contra-indicados em circunstâncias onde o movimento de um segmento possa ser prejudicial; - imediatamente após rupturas agudas, fraturas e cirurgias; - movimentos onde ocorre aumento da dor e inflamação; - processos inflamatórios agudos; - dor articular ou muscular severa; - dor muscular imediata ou tardia.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Fisioterapia na emergência


  Esse é um questionamento cada vez menos incomum dos outros profissionais quando um fisioterapeuta adentra a uma sala de emergência. Isso porque, no decorrer dos últimos 10 anos a inserção do fisioterapeuta nas unidades de emergência e urgência vem crescendo, ainda que de maneira modesta, mas ganhando um espaço que tende a crescer cada vez mais. O mais importante no atendimento de um paciente que chega à emergência é a anamnese; sendo cada profissional, sendo ele enfermeiro, médico e fisioterapeuta, treinado a buscar dentro da sua área de conhecimento, os principais fatores que podem através de uma acurada análise diminuir os impactos do fator que propiciou a vinda do paciente ao serviço de emergência através da avaliação rápida e tratamento adequado.

  Um exemplo seria um paciente que dá entrada ao serviço de emergência com crise convulsiva, o médico irá avaliar o quadro e prescrever a medicação necessária, o enfermeiro orienta sua equipe a procurar e realizar um acesso venoso e administração das medicações e o fisioterapeuta pode posicionar o paciente para prevenir a broncoaspiração, avalia a saturação periférica, verifica a necessidade de oxigênioterapia, caso haja necessidade escolhe a melhor maneira de ofertá-lo. Lembrando que essa é a primeira avaliação e atendimento, em um próximo momento haverá uma reavaliação e uma nova estratégia de tratamento da causa de toda a equipe novamente.

  O processo de reavaliação-tratamento é dinâmico, essa característica é o que diferencia e muito o atendimento no serviço de emergência. Desconhecimento da causa e trabalhar sem o auxilio de exames em um primeiro momento, faz com que o profissional fisioterapeuta se torne um excelente avaliador de sinais e sintomas. É bastante comum na área ouvirmos: “Parece que esse paciente vai parar” ou simplesmente olhar um paciente que entra pela porta a dentro e apenas de olhar podermos falar “Esse paciente está parado”.

  O mais importante do atendimento do fisioterapeuta na sala de emergência é tentar amenizar o quadro crítico e intensificar o atendimento fisioterapêutico já na sala de choque. Por exemplo, um paciente em LPA não deve aguardar estar em um setor de terapia intensiva para iniciar uma ventilação mecânica com estratégia protetora, ou um paciente séptico que evolua para SDRA deve iniciar o recrutamento alveolar já na sala de choque.

  Essa é uma realidade dos hospitais públicos do Brasil, a necessidade de leitos de UTI, por esse motivo, muitos pacientes “evoluem” em piora do quadro ainda no serviço de emergência. Além disso, nos serviços privados existe com grande frequencia a necessidade do fisioterapeuta, que se desloca de outro setor, para a realização do atendimento de emergência no Pronto-socorro. Enquanto isso ocorrer o paciente estará privado de um verdadeiro atendimento fisioterapeutico, pois o mesmo requer avaliação, estratégia de tratamento e o tratamento em si.

  Temos muito a contribuir na sala de emergência e urgência, basta nós mesmos nos prepararmos para isso, através da busca do conhecimento das particularidades dessa apaixonante área e reconhecermos em nós mesmos a capacidade de agregar nosso trabalho ao dos outros profissionais.

Perfil desse Profissional

  A medicina de emergência é uma especialidade fundamental, que visa o diagnóstico, o tratamento inicial e a prevenção de complicações de diversas doenças e injúrias que afetem qualquer órgão ou tecido.  Neste cenário, torna-se evidente a importância de uma equipe multidisciplinar altamente qualificada.  Usualmente, essa equipe é composta por médico, enfermeiro, auxiliares e técnicos de enfermagem.  Porém, devido aos avanços científicos e tecnológicos, um outro profissional passou a ganhar espaço nesse setor – o fisioterapeuta.
  Já é consenso a importância do tratamento fisioterapêutico em injúrias que afetem o sistema respiratório, resultando em redução dos volumes e capacidades pulmonares, alteração da impedância do sistema respiratório e alterações na relação ventilação-perfusão.  O fisioterapeuta é o profissional com ampla habilidade em utilizar técnicas que promovam higiene brônquica, melhora da expansibilidade pulmonar e redução do trabalho respiratório. 
  Dessa maneira, o fisioterapeuta vem ganhando espaço de forma crescente nos serviços de emergência. Quem opta por trabalhar nesse setor deve ter características peculiares aos outros profissionais que atuam no local. Dentre essas, é possível destacar:
  • Conhecimento da anatomia e fisiologia, especialmente do sistema cardiorrespiratório;
  • Conhecimento da fisiopatologia das principais doenças atendidas nos setores de emergência, bem como do tratamento inicial das mesmas;
  • Conhecimento dos procedimentos realizados em parada cardiorrespiratória e das diretrizes atuais para seu atendimento;
  • Habilidade na execução das técnicas fisioterapêuticas;
  • Habilidade no manejo dos diversos equipamentos respiratórios, como por exemplo, interfaces e aparelhos para suporte ventilatório não invasivo;
  • Rapidez na tomada de decisões e segurança quanto aos procedimentos realizados;
  • Habilidade em trabalhar em equipe;
  • Calma, fator essencial para a tomada das decisões corretas.
  Profissionais com esse perfil podem contribuir para um melhor atendimento a casos emergenciais, ajudando a definir o melhor prognóstico ao paciente.



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Fisioterapia geriátrica e gerontológica


   
   A Fisioterapia geriátrica é o ramo da Fisioterapia que estuda os movimentos e a funcionalidade em pessoas idosas. É a prática de assistência ao idoso. A emergência de preocupação com o tema qualidade de vida ocorreu nos países desenvolvidos após a Segunda Guerra Mundial, também coincidiu com o desenvolvimento de procedimentos médicos destinados à manutenção da vida. Na área médica, a avaliação de qualidade de vida passou à ser vista de uma outra dimensão, além de eficácia e segurança, a dignidade e o bem estar psicológico do paciente, principalmente em áreas como oncologia. Na mesma época a Organização Mundial de Saúde (OMS) redefiniu o conceito de saúde, incorporando a noção de bem estar físico, emocional e social.
   O envelhecimento normal devido ao desuso e aos problemas de recondicionamento, cardiovasculares como as doenças vasculares e o derrame, e aos problemas esqueletais, que incluem condições de osteoporose e da osteoartrite, tais como recolocações de joelho e de quadril. Os fisioterapeutas usam a reabilitação a fim de devolver ao paciente uma qualidade perdida, podendo usar terapias físicas e/ou Terapia ocupacional.

Tratamentos e prevenções

  Enquanto envelhecemos, acabamos enfrentando muitas mudanças físicas e emocionais, que podem afetar nosso nível de função e bem estar. A reabilitação mantém a independência funcional nas pessoas idosas. A reabilitação de pacientes da geriatria é imperativa ao bem estar deles e da sociedade, de modo que nós possamos prosperar social e economicamente. Essencial à fisioterapia geriátrica é a comunicação, especificamente melhorando todo o prejuízo sensorial, incluindo aqueles relativos à visão e à audição. A prevenção das quedas e da osteoporose pode melhorar a saúde e longevidade dos pacientes. Acabar com a má nutrição, pode remover, curar e vitalizar o paciente para participar de um programa de reabilitação formal. A Depressão pode se tornar comum na população idosa, caso uma perda funcional de mobilidade e de habilidade de executar atividades do dia-a-dia. O prejuízo cognitivo, tal como o delírio e a demência pode afetar os objetivos e resultados da reabilitação dos pacientes.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia


    


   Este ramo de atividade da fisioterapia pode ser classificada como uma das mais recentes áreas de atuação do fisioterapeuta, mas de suma importância no quadro de profissões que respondem pela saúde da mulher. A fisioterapia completa e efetiva é essencial neste campo. O fisioterapeuta utiliza técnicas de alongamentos de determinados grupos musculares, reeducação respiratória, exercícios para musculatura do assoalho pélvico, além de todo um trabalho de conscientização postural. Antes de lançar mão destas técnicas, o profissional de fisioterapia deve fazer uma avaliação postural cuidadosa e traçar um plano de tratamento adequado a cada caso. Mulheres que sofrem dores nas costas durante a gravidez, por exemplo, poderiam ser tratadas e suas dores aliviadas por fisioterapeutas experientes. A indicação de um fisioterapeuta que tenha um discernimento adequado de tais problemas e das terapias adequadas poderia melhorar muito a qualidade de vida dessas mulheres. O fisioterapeuta não pode esquecer que o ser humano é singular e o tratamento também deverá ser.

Objetivo geral
Aplicação dos princípios, métodos e técnicas fisioterápicas aplicadas à ginecologia e obstetrícia, a nível de assistência primaria, secundaria e terciária, dentro do contexto de saúde hoje.

Objetivos específicos
  •  Conhecer as principais afecções ginecológicas e obstétricas;
  • Conhecer os tipos de mastectomias e suas complicações;
  • Aperfeiçoar o processo de elaboração da conduta fisioterapêutico nas diversas afecções da mulher, na área ginecológica obstetrícia e o estabelecimento de medidas preventivas;
  • Desenvolver atitude de trabalho em equipe entre si e multidisciplinar (através de encaminhamentos e solicitações).

A Aids
  Atua junto a pacientes hospitalizados devido as intercorrências ou complicações que podem acompanhar o paciente portador do vírus da AIDS. Metas dos exercícios: Força muscular, resistência à fadiga, relaxamento, prevenir e tratar problemas respiratórios, tratar complicações neurológicas, tratar complicações reumatológicas, recuperação da auto-estima.

A dismenorréia (cólica menstrual)

  Atua no tratamento da dismenorréia promovendo alívio da dor através de agentes físicos, como a eletroterapia, a crioterapia, termoterapia e a massoterapia. Estes agentes promovem um grande alívio nos sintomas.
O aprimoramento da vida sexual:
Atua exercitando os músculos para melhorar a performance sexual, as mulheres que exercitam estes músculos têm orgasmos com mais facilidade e se sentem com mais intensidade, podendo utilizar recursos como o biofeedback e correntes para auxiliar no fortalecimento muscular.

As gestações de alto risco
   O fisioterapeuta dá orientações sobre esta gestação especial e, respeitando o repouso imposto pelas patologias, mantém a mãe em movimento, elaborando exercícios seguros e adequados para a sua saúde, prevenindo, assim, alguns dos problemas decorrentes da gestação e proporcionando maior qualidade de vida para que a gestante possa aproveitar ao máximo este período, dentro de suas limitações.

O período pós-parto
  Pode ser acompanhado pelo fisioterapeuta desde a fase hospitalar até que a mãe tenha se recuperado totalmente e o corpo tenha sofrido todas as modificações.

Objetivos da fisioterapia no período pós-natal são:
  •    Promover a recuperação pós-parto;
  •   Orientar quanto às alterações fisiológicas do puerpério;
  • Restabelecer a circulação adequada, evitando ou tratando problemas como varizes, hemorróidas, edema (inchaço);
  • Promover uma reeducação postural;
  • Orientar quanto a mecânica corporal correta;
  • Prevenir ou promover alívio das dores, através de técnicas como alongamento, crioterapia (aplicação de gelo), eletroterapia (aplicação de correntes que promovem analgesia), massoterapia e relaxamento;
  • Manter a função e força abdominal;

   Outro grande problema de saúde tratado em ginecologia e obstetrícia é a incontinência urinária. O foco do tratamento fisioterapêutico é o reforço dos músculos que compõem o assoalho pélvico através de exercícios e eletroestimulação, e a reeducação miccional, O atendimento aos pacientes que passaram por cirurgias de próstata também é realizado. Nas cirurgias de próstata podem ocorrer, como conseqüência, incontinência urinária, que pode ser tratada pela Fisioterapia através de técnicas onde o paciente trabalha a musculatura do assoalho pélvico e através de recursos eletroterápicos, que visam reforçar os músculos do assoalho pélvico e capacitar esse paciente a reter a urina.






sábado, 19 de janeiro de 2013

Fisioterapia Esportiva


  



  A Fisioterapia Esportiva é uma especialidade da fisioterapia que busca a reabilitação, prevenção e atenção do atleta amador e profissional, e de qualquer outro paciente que pratique alguma atividade física e que tenha pretensões de retornar ao exercício de forma segura. É elaborada de forma a atender as necessidades do paciente, abordar as deficiências específicas e levar em conta as demandas funcionais para o retorno ao esporte. O retorno à atividade será gradual e somente quando o paciente tiver condições fisiológicas para o exercício, e não apresentar sintomas durante a reabilitação.

Objetivos
  • Retornar o paciente o mais rápido possível e com segurança dentro dos limites fisiológicos e clínicos pós lesão;
  • Promover condições ao sistema músculo-esquelético para a prática de exercícios;
  • Permitir a prática de atividade física sem sintomas e riscos;
  • Orientar e preparar o paciente que deseja iniciar atividade física, mas que ainda necessita de intervenção fisioterapêutica;
  • Avaliar funcionalmente se o paciente será apto a retornar ao esporte, minimizando as recidivas;
  • Prevenir as lesões esportivas e aparecimento/retorno de sintomas;
  • Manter/promover a qualidade de vida e a condição do sistema músculo-esquelético nas afecções degenerativas naturais do envelhecimento.

Indicações

   O programa é indicado para todas as idades, que queiram voltar a praticar esportes após lesão, ou aqueles que querem iniciar a prática de exercícios, mas que necessitam de cuidados especiais até a alta da fisioterapia. A fisioterapia esportiva é indicada nas disfunções traumato-ortopédicas e reumatológicas mediante a avaliação do fisioterapeuta. Dentre as patologias que a fisioterapia esportiva poderá atuar estão: pós-operatórios, lombalgias, lesões musculares e ligamentares, de cartilagem, hérnias, fraturas, tendinopatias, instabilidades articulares, processos degenerativos (artrose), etc.

Técnicas para a reabilitação

Estas dependem do tipo da lesão e das necessidades frente à injúria e da modalidade esportiva de cada paciente.
  • Eletrotermofoterapia (estimulação cicatricial e controle da inflamação);
  • Mecanoterapia (fortalecimento resistido progressivo);
  • Cinesioterapia (fortalecimento com resistência elástica, alongamentos, exercícios posturais, etc.);
  • Terapia manual (atuação nos desarranjos articulares, e método para ganhar a amplitude e diminuir a dor);
  • Treino funcional (processo de reabilitação final, segue o princípio da especificidade);
  • Exercícios proprioceptivos (melhora a resposta sensório-motora para a prática esportiva);
  • Massoterapia (contraturas, espasmos musculares);
  • Estabilização segmentar - CORE TRAINING e PILATES (fortalecimento da região pélvica, abdominal e paravertebral);
  • Bandagem funcional (atua na limitação de movimentos preservando a área lesada e na diminuição do quadro de dor em algumas injúrias).

   A fisioterapia esportiva no Brasil serve como referência para os demais países do mundo, apesar dos poucos recursos tecnológicos que dispomos no momento. Nota-se que cada vez mais, cresce o número de profissionais que se dedicam a essa área, por se tratar também do esporte mais tradicional e mais praticado no Brasil. A Fisioterapia Desportiva no Brasil evoluiu bastante, temos atletas de alto nível, temos fisioterapeutas em todas as categorias, que participam de Copa do Mundo ou de campeonatos mundiais de vôlei, basquete, handebol. A Sonafe, Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva, hoje vem suprir a necessidade que se tinha até alguns anos atrás, de organização e estruturação nesta área.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Fisioterapia Dermato-Funcional


 A Fisioterapia Dermato-Funcional ou Fisioterapia Dermatológica é uma área de atuação profissional do fisioterapeuta, uma vez que os tratamentos estéticos eram tratados como empíricos, devido a falta de comprovação científica, surgiu a Fisioterapia Dermato-Funcional que evolui a cada dia e traz a formação de profissionais especializados com base científica em todas a aplicações e ações terapêuticas.   
 Ao assistir indivíduos com disfunções do sistema tegumentar e linfático, possibilita o melhoramento e a restauração de desvios estéticos (aparência) e da auto-estima, em especial aos relacionados à saúde funcional com vistas à qualidade de vida dos usuários.Os tratamentos são tanto faciais como corporais, com aplicação externa. 

Cada caso será avaliado e tratado com as seguintes opções:

·         Massoterapia (modeladoras e drenagem linfática);
·         Mecanoterapia (como endermologia);
·         Eletroterapia (como corrente russa e galvânica);
·         ultrassom;
·         Laser;
·         Limpeza de pele visando à recuperação funcional do tegumento.

  Para o fisioterapeuta, os conhecimentos provenientes da anatomia, fisiologia, cinesiologia, farmacologia, patologia, massoterapia e eletrotermofototerapia facilitam a escolha do procedimento mais favorável para cada caso, oferecendo benefícios e bons resultados no tratamento da disfunção dermato-funcional. O tratamento visa o bem-estar, qualidade de vida, saúde. Além do fator estético, trabalha o aumento da auto-estima e equilíbrio emocional. Afinal, o que realmente importa é sentir-se bem consigo mesmo.
  Hoje se sabe que a fisioterapia Dermato Funcional é uma especialidade muito bem aceita pelos resultados que ela apresenta. As patologias que a Dermato Funcional abrange são:Flacidez facial ou corporal, manchas, Envelhecimento Facial, Edemas, Cicatriz (melhora do aspecto da cicatriz ou aceleração da cicatrização), Rosácea, Oleosidade, Acne, comedões (cravos), pústulas, fibro Edema Gelóide (Celulite), Estrias, Lipodistrofia (Gordura Localizada), Queimaduras, Pré e pós cirurgia plástica.






quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Fisioterapia neonatal


  O fisioterapeuta faz parte da equipe que acompanha o recém-nascido de alto risco, para tanto, é necessário um aperfeiçoamento específico para melhor entendimento das peculiaridades neonatais. Hoje, nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais do Brasil, os serviços fisioterápicos são essenciais e imprescindíveis para que esses neonatos passem por um processo de recuperação mais rápido e eficaz. Essa estimulação precoce ajuda na redução do tempo de permanência nos hospitais, diminuindo, assim, as eventuais sequelas, o que contribuirá para o aumento das respostas fisiológicas e metabólicas aos procedimentos aplicados durante o período de internação.



Indicação

   Inicialmente, todos os neonatos, têm indicação para o atendimento fisioterapêutico na UTI-NEO. No entanto, para que o neonato receba o atendimento, deverá ser feita uma avaliação médica juntamente com o Fisioterapeuta responsável, com dados específicos de suas reais condições e necessidades. 

Objetivos

Gerais:
  • Prevenir ou atenuar alterações causadas por patologias respiratórias e pela hospitalização; 
  •  Manutenção ou ainda normalização e estabilização dos padrões motores, bem como de tônus e trofismo muscular; 
  • Estimular e acompanhar o Desenvolvimento neuro-psico-motor. 
Específicos:
  •  Posicionar adequadamente; 
  •  Melhorar ventilação, perfusão e difusão pulmonar; 
  •  Melhorar a expansibilidade torácica; 
  • Evitar o acúmulo de secreções; 
  • Promover alongamentos musculares; 
  • Normalizar o tônus muscular; 
  • Manter e/ou aumentar as Amplitude de movimento; 
  • Prevenir ou inibir padrões e/ou desvios patológicos; 
  • Prevenir deformidades articulares; 
  • Estimular o desenvolvimento motor normal.

    O tratamento deve ser traçado a partir de uma avaliação minuciosa, incluindo a consulta ao prontuário do neonato, a fim de se conhecer: História da mãe, condições clínicas atuais, história do parto, sinais vitais, medicamentos e dados radiológicos. 
O atendimento fisioterápico ao neonato será realizado sempre nos intervalos da alimentação, respeitando-se as rotinas médicas, de enfermagem e fonoaudiologia, sempre priorizando os benefícios e as necessidades do neonato. São realizados dois atendimentos diários, salvo casos especiais que necessitem de mais atenção por dia. 
   O tratamento fisioterápico, desenvolvido pelo próprio fisioterapeuta, consta em Fisioterapia respiratória e motora. Durante o atendimento, devem ser utilizadas as técnicas de assepsia, sendo observadas as "precauções universais" de anti-sepsia, comuns a toda equipe, devendo ser sanadas, as eventuais falhas técnicas e humanas a respeito, para evitar riscos de contaminação. 
Se ocorrerem alterações no quadro clínico do neonato durante o atendimento fisioterápico, a equipe deve ser comunicada imediatamente, para se dotar as providências necessárias. 
Como membro de uma equipe interdisciplinar, o fisioterapeuta esta aberto a discussões com os demais profissionais atuantes na UTI-NEO, com o objetivo de beneficiar o recém-nascido, bem como os pais do neonato, sempre que necessário ou solicitado.

Rotina de fisioterapia após alta da UTI-NEO 

  O tratamento do neonato continua após a sua alta da UTI-NEO junto à família. Cabe ao Fisioterapeuta continuar com as avaliações e orientar aos pais como proceder nos cuidados de manuseio do neonato, posicionamento e trocas de decúbito.Com a aproximação da alta hospitalar, o próprio Fisioterapeuta se responsabiliza em agendar a volta do recém-nascido ao ambulatório do hospital, para continuar seu acompanhamento (FOLLOW-UP). 
  Esse acompanhamento é realizado uma vez por semana durante quatro meses, sendo espaçado para quinze dias, nos dois meses seguintes, se a criança não apresentar nenhuma anormalidade no seu desenvolvimento motor. Depois, passa para uma vez ao mês. Alta do tratamento é dada se estiver tudo bem com o desenvolvimento motor da criança.